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29 janeiro 2017

Coro Essence Voices resgatou Kalenda de Sta Teresa perdida na(s) ruína(s) do mosteiro

Pároco de Lorvão, Padre João Paulo Fernandes, dando início
ao 1º Serão no Mosteiro
Fernanda Veiga, Vereadora da Cultura


Decorreu no dia 27 o primeiro encontro dos “Serões no Mosteiro de Lorvão no Feminino”. Desta vez, subordinado ao tema “A Mulher na Família”, com a presença de Margarida Miranda, professora na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Uma conversa em família, moderada pelo Padre Nuno Fileno.


Margarida Miranda, versando o tema da Mulher na Família


No programa deste serão, constava também a apresentação oficial do filme promocional do Mosteiro de Lorvão e a actuação do Coro Essence Voices (com direcção musical de Carla Pais),  acompanhado pelo organista João Henriques.
Este momento musical teve uma particularidade muito especial: reviver neste espaço, onde durante muitos anos se terá feito ouvir, a Kalenda de Sta Teresa. De acordo com a explicação do Padre Pedro Miranda,Vigário Geral da Diocese, esta peça musical, de autor desconhecido, foi encontrada  no meio do espólio do mosteiro. Agora, passados muitos anos foi possível fazer-se ouvir de novo. A Kalenda seria uma oração cantada em latim, que fazia o anúncio (no dia anterior) da festa litúrgica de determinado santo. Com influências da ópera italiana, a peça pareceu-nos muito interessante. Mais um apontamento cultural a sublinhar.



Elementos do Coro Essence Voices
No dia 24 de Fevereiro  o tema será “A Mulher na Política e no Trabalho”, com a presença de Zita Seabra, ex-deputada e empresária editorial.


 “No desejo de delinear mais expressivamente o rosto feminino da Igreja, a Paróquia de Lorvão, com o patrocínio oficial do Município de Penacova e com o apoio de diversas entidades culturais locais e diocesanas, convidou cinco mulheres que aportarão o seu testemunho pessoal nas mais variadas dimensões: familiar, profissional, política, social, artística e, claro, religiosa.”


Fotos de Vitor Carlos Silva Pereira e David Almeida

13 janeiro 2017

Lorvão no Feminino de Janeiro a Maio

As Santas Rainhas Teresa e Sancha, "mulheres à frente do seu tempo"  foram "fonte de inspiração" para a elaboração do programa "Serões no Mosteiro" - refere uma nota de imprensa enviada às redacções dos órgãos de comunicação social da região. O cartaz que publicamos aponta para uma iniciativa conjunta da Paróquia de Lorvão e do Município de Penacova. Passamos a transcrever na íntegra o texto da referida comunicação que hoje recebemos: 

Lorvão  acolhe serões no Mosteiro

O Mosteiro de Lorvão custodia, há mais de sete séculos, as preciosas relíquias dos corpos das Santas Rainhas Teresa e Sancha de Portugal. Nelas buscou-se a fonte de inspiração para um conjunto de cinco serões que o Mosteiro de Lorvão nos convoca nas últimas sextas-feiras de Janeiro a Maio. Mulheres à frente do seu tempo, as Santas Rainhas sintetizam, em poliédricas dimensões, o génio feminino.
Ainda recentemente recordou-nos o Papa Francisco: “a Igreja é uma mulher, não é ‘o’ Igreja, é a esposa de Jesus Cristo. [...] Não existe Igreja sem esta dimensão feminina, porque ela mesma é feminina” (1.11.2016).
Neste horizonte se inscreve a constelação de reflexões que nestas noites brilharão no mosteiro lorvanense. No desejo de delinear mais expressivamente o rosto feminino da Igreja, a Paróquia de Lorvão, com o patrocínio oficial do Município de Penacova e com o apoio de diversas entidades culturais locais e diocesanas, convidou cinco mulheres que aportarão o seu testemunho pessoal nas mais variadas dimensões: familiar, profissional, política, social, artística e, claro, religiosa.
Como a hagiografia de Teresa de Portugal nos relata, o equilíbrio exigente entre a vida profissional, a vida familiar, a participação social e política é tarefa própria para os heróis das virtudes. Na centúria de 1200 e nos nossos dias. Sobre tudo isto, falaremos nestas noites.

PROGRAMA

27 de Janeiro de 2017 – 21h00 | “A Mulher na Família”
Convidada: Margarida Miranda | professora na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
Apresentação oficial do filme promocional do Mosteiro de Lorvão
Momento musical: Coro Essence Voices

24 de Fevereiro de 2017 – 21h00 | “A Mulher na Política e no Trabalho”
Convidada: Zita Seabra | ex-deputada, empresária editorial
Momento musical: João Henriques (órgão) e instrumentos de sopro (Filarmónica Boa Vontade Lorvanense)

31 de Março de 2017 – 21h00 | “A Mulher na Sociedade”
Convidada: Isabel Jonet | presidente do Banco Alimentar contra a Fome
Momento musical: João Henriques (órgão)

28 de Abril de 2017 – 21h15 | “A Mulher na Igreja”
Convidada: Inês Vasconcelos | assistente na Capelania Hospital do CHUC
Momento musical: Escola Diocesana de Música Sacra

26 de Maio de 2017 – 21h15 | “A Mulher na Cultura”
Convidada: Teresa Salgueiro | cantora
Momento musical: Escola de Música de São Teotónio



26 junho 2015

Coral Divo Canto apresenta hoje Orfeu & Eurídice


O Coral Divo Canto vai apresentar, hoje, pelas 21:30, no Centro Cultural de Penacova,  a Ópera Orfeu & Eurídice.

É graças a um trabalho intenso, de grande qualidade, feito de esforço, paixão e persistência, quer do seu Maestro, Pedro Rodrigues, quer de todos aqueles que ao longo destes anos passaram pelo grupo, que Penacova pode hoje assistir a mais um momento alto de cultura. 

Passo a passo, esta nossa terra vai recuperando o lugar que em finais do século XIX e primeira metade do século XX ocupou. Nesses tempos,  com características mais elitistas, se pensarmos nos eventos artísticos que amiúde se realizavam no “palacete” do casal Raimunda e Joaquim de Carvalho (edifício da actual Casa de Repouso) com a presença de altas figuras da cultura nacional. Pela mão de Raimunda Martins de Carvalho, essa paixão pela cultura, acabou por ser também  transmitida e generalizada a muita gente de Penacova que com ela aprendeu as artes do canto, da música instrumental e do teatro. Falamos nesta figura penacovense como poderíamos recordar muitas outras. Correndo o risco de  sermos injustos, diríamos que na segunda parte do século passado, estas manifestações culturais foram decaindo ao ponto de praticamente chegarmos a poder contar apenas os grupos etnográficos e folclóricos e as filarmónicas enquanto agentes culturais activos.

Assistimos hoje, e o trabalho do Coral Divo Canto é um dos excelentes  exemplos disso, a um renascer e a um multiplicar efervescente de iniciativas de qualidade, que pouco a pouco vão alargando os horizontes da cultura. O espectáculo de logo à noite é, na nossa opinião, um evento paradigmático desta  dinâmica local.

O espectáculo em causa  já foi apresentado no Largo Alberto Leitão em 2014 - tricentenário do nascimento de  Gluck - e no Mosteiro de Lorvão, já em 2015, aquando do capítulo da Confraria da Lampreia. Desta vez, num espaço diferente, num verdadeiro palco, com outras possibilidades de sonoplastia e luminotecnia, aguarda-se que constitua um momento ainda mais intenso e cativante. Mesmo para quem já assistiu, cremos que não será de perder este serão que vai marcar a história cultural de Penacova.

Christoph Willibald Ritter von Gluck (1714 - 1787) foi um dos mais importantes compositores do seu tempo. Foi considerado o grande reformador da ópera clássica por equilibrar a importância da música e da acção dramática. A  ópera “Orfeu e Eurídice” é a obra mais representativa dessa tendência. Foi escrita em 1762 e apresentada em Viena, em italiano. Em 1774 foi reelaborada para ser cantada em língua francesa na Ópera de Paris.
 Gluck

O mito de “Orfeu e Eurídice” é relatado nas “Geórgicas” de Virgílio, e foi utilizado como argumento de outras óperas na história da música, desde “Orfeo” de Monteverdi (1607) até Offenbach, com sua opereta “Orfeu no Inferno” (1858).

Terminamos com o apelo que o Coral Divo Canto faz na sua página do facebook: “Não perca a oportunidade de ser surpreendido com as mais diversas sensações e emoções que só se conseguem transmitir por este que é sem duvida o mais completo género artístico.
A ópera está de volta a Penacova, e desta vez será protagonizada pelos seus conterrâneos. Apareça! “

Leituras complementares:

O MITO DE ORFEU

Orfeu era filho do deus Apolo e da ninfa Calíope; do pai herda uma lira que, uma vez tocada por si, revela um canto do qual, pela sua magia, ninguém consegue livrar-se.
O deus dos casamentos, Himeneu, selou o amor de Orfeu e Eurídice, mas não foi capaz de lhes garantir o êxito da relação. Os maus presságios iniciais concretizaram-se quando a bela jovem, pouco depois, foi assediada por Aristeu. Ao escapar desta perseguição,foi picada por uma serpente o que provocou a sua morte.
Incapaz de aceitar este desenlace, Orfeu vai atrás da sua amada até ao mundo dos mortos. Aí, tocando a sua lira, leva Caronte a guiá-lo ao longo do rio Estige amenizando o sofrimento das almas e conseguindo mesmo entorpecer Cérbero, que,  diante de Hades, acaba por verter algumas lágrimas. Comovido e dando ouvidos aos apelos da esposa Perséfone, permite que Orfeu entre para buscar Eurídice, impondo, no entanto, uma condição: a jovem regressaria com Orfeu ao mundo dos vivos, mas Orfeu não poderia olhar para ela até estar novamente no mundo da luz. Foi conseguindo aguentar mas quando já estava quase a chegar ao fim dos escuros túneis, quis certificar-se se Eurídice o estava a acompanhar. Ao olhar para ela, esta transformou-se novamente num fantasma, deu um grito e  voltou para o mundo dos mortos.
Orfeu estava proibido de a seguir e, deseperado, esperou, jejuando,  sete dias junto ao lago. A angústia apoderou-se dele e não conseguiu a partir daí, enamorar-se por mais nenhuma jovem. Cansadas de serem rejeitadas, as Mênades, furiosas, retalham o seu corpo lançam a cabeça ao Rio Hebrus.
As musas tiveram compaixão deste horrível acto, juntaram os restos mortais e sepultaram-nos no Monte Olimpo.
Agora sim,  no reino dos mortos, Orfeu já se podia juntar a Eurídice.

Na versão de Glück, os amantes recebem uma nova oportunidade do Amor, que permite a Orfeu buscar Eurídice ao reino dos mortos, propiciando o reencontro definitivo de ambos sem que ele tenha que morrer também.

SONETO DE EURYDICE

Eurydice perdida que no cheiro
E nas vozes do mar procura Orpheu:
Ausência que povoa terra e céu
E cobre de silêncio o mundo inteiro.

Assim bebi manhãs de nevoeiro
E deixei de estar viva e de ser eu
Em procura de um rosto que era o meu
O meu rosto secreto e verdadeiro.

Porém nem nas marés nem na miragem
Eu te encontrei. Erguia-se somente
O rosto liso e puro da paisagem.

E devagar tornei-me transparente
Como morta nascida à tua imagem
E no mundo perdida esterilmente.

Sophia de Mello Breyner Andresen,
in Tempo Dividido, 1954

06 agosto 2012

Novo livro de Alfredo Fonseca sobre a diáspora foi apresentado em S. Pedro de Alva

A apresentação do livro coube ao Dr. Leitão Couto e contou com a presença do
Vice-Presidente da Câmara, Engº Ernesto Coelho, da Vereadora da Cultura,
D. Fernanda Veiga e do Presidente da Junta de Freguesia, Sr. Luís Adelino.

Alfredo dos Santos Fonseca, usando da palavra e
autografando o seu livro.

A míngua dos meios de subsistência e as condições precárias de vida das pessoas provocou e provoca ainda o "êxodo" de muitos portugueses. Se pensarmos que são perto de cinco milhões que actualmente residem em países estrangeiros teremos uma ideia mais exacta da dimensão da "Diáspora Portuguesa".
"Os Sãopedralvenses da Diáspora", trata deste fenómeno que também nesta região tem sido uma constante há dezenas de anos.  É a 5ª obra publicada por Alfredo Fonseca. Neste livro, conta histórias de vida de tantos e tantos que um dia deixaram a freguesia de S. Pedro de Alva procurando em África, no Brasil, em França, em Lisboa, e noutras partes do mundo e do país, melhores condições de vida e de trabalho para si e para os seus.
A apresentação teve lugar ontem, dia 5 de Agosto, na Casa do Povo de S. Pedro de Alva, perante numerosa assistência. 
Livros publicados por Alfredo Fonseca:
Memórias do Sofrimento (2001)
Pegadas dos meus Pés (2006)
A História do Batalhão de Artilharia 1885(2010)
Farinha Podre-S.Pedro de Alva (2011)
e agora Os Sãopedralvenses da Diáspora.

08 fevereiro 2012

Obrigado Indalécio Simões

"Até que enfim alguém se ocupa de publicar artigos antigos da nossa região. Que grande falta de arquivos temos em Portugal. Sem memória do passado acabamos por perder a nossa alma para não sermos ninguém. Muito obrigado pelo seu trabalho de investigação."
Esta foi uma mensagem que recebemos do senhor Indalécio Simões, penacovense a trabalhar na Universidade de Toulouse  Capitole (França), país onde  vive desde os 10 anos. Regularmente vem a Portugal. Nas suas visitas tem vindo a registar em vídeo alguns momentos da vida cultural e recreativa do nosso concelho. Exemplo disso é este filme sobre os Moinhos da Portela de Oliveira.
Obrigado, e ficamos a aguardar que no youtube publique mais vídeos que nos disse ter para partilhar.

25 novembro 2011

Roteiro dos Museus e Espaços Museológicos da Região Centro foi apresentado em Coimbra



Foi apresentado ontem, no Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra, o Roteiro dos Museus e Espaços Museológicos da Região Centro. A cerimónia contou com a presença da Drª Ana Santiago Faria, coordenadora do livro, Dr. Barbosa de Melo, presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Prof. Doutor Alfredo Marques, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, Dr. Pedro Machado, Presidente da Região de Turismo do Centro, Drª Celeste Amaro,  Directora Regional da Cultura do Centro e do Engº Pedro Coimbra, vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional .
A obra, tem como objectivo dar a conhecer os espaços museológicos da Região Centro. O concelho de Penacova está representado pelo Museu do Mosteiro de Lorvão, Museu do Moinho Vitorino Nemésio, Fornos de Cal do Casal de Santo Amaro e Sala-Museu do Rancho Folclórico e Etnográfico do Zagalho e Vale do Conde. Conforme anunciado pelo Engº Pedro Coimbra (que fez a apresentação da edição digital do livro), dentro de dias será possível o acesso online deste Roteiro no endereço httt://roteiromuseus.ccdrc.pt
Leia notícia AQUI
Fotos:

http://www.abola.pt

16 outubro 2011

VII Encontro de Coros honrou a Cultura em Penacova

Realizou-se ontem o VII Encontro de Coros de Penacova. Além do grupo anfitrião - Coral Divo Canto (Casa do Povo de Penacova) - actuaram o Grupo Coral de Baguim (Gondomar) e o Coral Vila Forte (Porto de Mós).

O anfiteatro do Centro Cultural de Penacova foi pequeno para acolher a numerosa plateia que, com a sua presença, dignificou também este espectáculo, já por si, maravilhoso.

Imagens: Penacova Online



OBS:
Para visualizar melhor as fotos clique na imagem
Saiba mais sobre estes Grupos clicando nas hiperligações no texto acima publicado

02 julho 2011

Contador de histórias José Craveiro encantou noite na Pérgola a convite da FORJA

José Craveiro, famoso contador de histórias esteve ontem à noite em Penacova, integrado no programa cultural que a Associação Cultural FORJA promove este fim de semana. Enquanto não dispomos de imagens do evento, aqui fica um vídeo sobre este grande comunicador.

17 junho 2011

Forja - Associação Cultural de Penacova, apresenta Chá com Livros

Recebemos da Associação Forja, o programa que, com muito gosto, divulgamos. Trata-se  da 1ª iniciativa da "Forja - Associação Cultural de Penacova" à qual desejamos os melhores êxitos.

Visite no Facebook, clicando na imagem seguinte:

11 junho 2011

Exposição «António José de Almeida e a caricatura na I República»




A Exposição permanente «António José de Almeida e a caricatura na I República», organizada pelo Dr. Alexandre Ramires, Professor da Escola Secundária Infanta D. Maria e Docente convidado no Curso de Artes da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e Investigador do CEIS20 foi apresentada aquando da Inauguração da Biblioteca Municipal e Centro Cultural. Pode ser visitada no átrio de entrada do Auditório Municipal. 
A caricatura fui muito importante na I República, retratando as lutas políticas, as figuras, as situações. A caricatura acaba também por se assumir como um tipo de expressão plástica muito importante. A exposição integra-se no programa das iniciativas organizadas para evocar o primeiro centenário da República e , dum modo especial, a figura do estadista penacovense António José de Almeida.

29 setembro 2010

Mosteiro DO Lorvão ou Mosteiro DE Lorvão? : a propósito da notícia do Dia Mundial da Música nesta vila

No próximo dia 1 de Outubro vai comemorar-se o Dia Mundial da Música. Para celebrar a data a
Direção Regional de Cultura do Centro vai levar a cabo um colóquio em Lorvão, subordinado ao tema genérico MOSTEIRO DE LORVÃO, PATRIMÓNIO CRIATIVO. Do programa consta um leque de palestras e apontamentos musicais, plenos de interesse. O subtítulo “Ecos de Órgão”: Repertórios, iconografia, contemporaneidade é bem elucidativo da atual conjugação de esforços em torno da recuperação do órgão monumental do Mosteiro. (...)
Excerto do texto de Nelson Correia Borges, in Penacova Actual
A propósito deste evento, circularam informações em diversos suportes ( Diário de Coimbra e outros )onde se referia Mosteiro do Lorvão.
Ora, o Prof. Nelson Correia Borges, vem esclarecer:

"Não é correcto dizer ou escrever o Lorvão, ou Mosteiro do Lorvão. Durante muitos séculos sempre se disse e escreveu Lorvão, sem artigo. Nas centenas de milhar de documentos que o cartório e as monjas de Lorvão produziram não aparece uma única vez a designação Mosteiro do Lorvão. O uso do artigo começou a ser moda depois que em Lorvão se instalou o Hospital Psiquiátrico e, infelizmente, vê-se por aí em muito lado, desde as informações das estradas às entidades oficiais. Quanto às entidades oficiais, como o Ministério da Cultura, é lamentável que se repita este erro. Os nomes das terras, em geral, nunca levam artigo, a não ser que sejam simultaneamente substantivos comuns, e mesmo assim nem todos. É o caso do Porto, da Guarda ou da Figueira da Foz. Mas já ninguém diz o Faro ou o Castelo Branco. Embora quando se fale de Lorvão se utilize o género masculino, ou de Coimbra o feminino, a verdade é que não é correcto usar o artigo o.
Nelson Correia Borges

03 setembro 2010

RECORTES DA IMPRENSA LOCAL

“…O Emsemble de Saxofones de Coimbra ( que integra elementos oriundos do nosso concelho) presenteou-nos com um magnífico concerto na Casa do Povo e, para surpresa minha, verifiquei a presença de pouco mais de uma dúzia de penacovenses, o mesmo acontecendo com o Grupo de Cordas “Allegro” ( cujo maestro já formou muitos músicos penacovenses) e de um grupo homólogo proveniente de Espanha…E que dizer então das actividades promovidas pela Banda Filarmónica ( e a sua Escola de Música) ou pelo Coral Divo Canto?

Será que Penacova consegue viver assim tão ausente dos seus marcos culturais? Como é possível ignorar-se estes ícones da Cultura Popular Penacovense?

Será menos importante ouvir um concerto da Banda Filarmónica do que as intervenções do Fernando Rocha? O que moverá as massas para um concerto do Ruizinho de Penacova que não leva as mesmas centenas de pessoas a ouvir um recital do Coral Divo Canto?...”

Gonçalo Sousa

Excerto do artigo “ Filarmónica está de plena saúde…e recomenda-se”


In NOVA ESPERANÇA de 31 de Julho de 2010