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01 dezembro 2020

Novo livro: "De Coimbra a Lorvão pela Estrada Verde"

 A "Comarca de Arganil" noticiou o lançamento do livro "De Coimbra a Lorvão pela Estrada Verde". Aqui fica o registo:


"Integrada na Feira do Mel e do Campo, que este ano revestiu um formato digital, teve lugar no dia 7 de Novembro a apresentação do livro “De Coimbra a Lorvão pela Estrada Verde”, tendo como autores J. Leitão Couto e David Almeida.

Esta obra surgiu na sequência do anterior livro, dos mesmos autores, publicado em 2013  com o título “Patrimónios de Penacova - apontamentos para a sua Valorização e Divulgação” e também como resposta ao desafio lançado por Fernando Fonseca, do Grupo de Cavaquinhos da Rebordosa.

O lançamento, que decorreu na Biblioteca Municipal, contou com a presença do Presidente da Câmara, Humberto Oliveira, e da Vereadora da Educação, Sandra Ralha, a quem coube fazer a apresentação deste livro. No seu entender, este “excelente trabalho” é uma forma de enriquecer o nosso conhecimento e um convite a visitar Lorvão e Penacova, conhecer melhor a história e a identidade destes territórios e descobrir as suas particularidades diferenciadoras. O livro é, pois, “um reforço na nossa cultura, na nossa identidade e na nossa missão de preservar o património cultural e natural de Penacova”.

Na impossibilidade de estar presente, Joaquim Leitão Couto deixou uma mensagem gravada em vídeo e David Almeida contextualizou a génese desta obra, elencou alguns dos conteúdos e apresentou alguns dos pressupostos teóricos à volta do conceito de património.

Inicialmente pensada para se focar apenas na Rebordosa, no decurso da recolha de elementos, entendeu-se ser pertinente fazer um enquadramento mais alargado, estendendo-se  também ao Caneiro e a Chelo, tendo como fio condutor o percurso, da estrada Verde (N 110) que partindo de Coimbra, passa por Torres do Mondego, Caneiro, Rebordosa, seguindo para Penacova. Assim, esta publicação  acabou por abordar alguns aspectos de carácter monográfico sobre estas terras que se encontram naquele trajecto. E estar na Rebordosa e não visitar Lorvão seria muito redutor, já que, com um pequeno desvio, facilmente se chega lá.

Para a concretização deste projecto os autores contaram com a colaboração de diversas pessoas que se disponibilizaram a partilhar documentos, vivências e memórias: António José da Silva Calhau, Sandra Ralha da Silva, António Castanheira, Amável Ferreira, Maria da Fonseca Simões, Graça Pimentel, Pedro Cardoso e António de Miranda.

A obra é mais do que um simples roteiro, aprofundando muitos dos temas ligados à história, à cultura e à geografia destas localidades. Fala de dinâmicas locais, de associativismo cultural, de barqueiros e de paliteiras, de monges e de freiras, de abades e de abadessas, de acontecimentos quase esquecidos como a revolta dos sarreiros e o polémico desmantelamento da fonte “santa” de Chelo. Apesar de Lorvão já estar bastante estudado e divulgado, os autores não deixaram também de fazer uma síntese dos aspectos históricos, sociais e culturais, deste secular mosteiro e lugar.

A obra, editada pela Câmara Municipal de Penacova, pode ser adquirida na Biblioteca Municipal, no Posto de Turismo e no Mosteiro de Lorvão."



Lançamento do livro na Biblioteca Municipal. Da esq. para a d.ta: 
Sandra Ralha, vereadora da Educação, a quem coube apresentar 
o livro; Humberto Oliveira, presidente da Câmara; David Almeida, co-autor.

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08 julho 2012

Chelo: Festival de Folclore realizou-se este sábado pela 27ª vez


Chelo, mais propriamente a colectividade "União Popular e Cultural de Chelo", actualmente presidida pelo Engº Ralha Ribeiro, organizou o seu XXVII Festival de Folclore. O cartaz de ontem incluiu: [clique nos nomes, para saber mais sobre cada um dos grupos] Rancho Folclórico As Paliteiras de Chelo, Rancho Tradicional de Cinfães, Rancho Folclórico de Santa Maria de Maureles - Marco de Canavezes, Rancho Folclórico da Casa do Povo do Pego (Abrantes) e Rancho Folclórico Danças e Cantares do Fial-Alquerubim (Albergaria-a-Velha).
Conforme escreveu o Rancho de Cinfães no seu blogue, sobre a sua deslocação a Chelo "Foi uma noite muito bem passada, onde foram dignificadas várias regiões de Portugal e foram partilhadas as tradições e os conhecimentos de cada terra para todos os presentes. Devemos também realçar a forma excelente como fomos recebidos, e agradecer ao Rancho Folclórico "As Paliteiras" de Chelo por nos ter recebido desta forma tão agradável e prestável."
Penacova Online apresenta uma síntese fotográfica do evento ficando a promessa para em breve acrescentar um pequeno vídeo que ficará alojado no YouTube.


 [Se não visualizar devidamente este slideshow clique na imagem para aceder ao respectivo álbum]

10 abril 2012

Chelo recordou e reviveu récita dos anos sessenta

Recordar é viver

A sede do União Popular e Cultural de Chelo foi pequena para acolher as cerca de 260 pessoas que assistiram ao espectáculo “Recordar é viver”.
Há cerca de 40 anos atrás existiam em Chelo dois grupos de teatro amador, um pertencente ao Grémio Recreativo de Chelo e outro ao Chelo Recreativo Clube. Geralmente ensaiavam durante o período da Quaresma e no Sábado antes da Páscoa apresentavam um espetáculo nas suas sedes. Assim à semelhança do que aconteceu, este ano um grupo de pessoas de Chelo organizou um grupo de teatro (GRUTA C). Durante as sete semanas da quaresma ensaiaram algumas récitas e canções executadas pelos seus pais e avós e na noite de 7 de Abril presentearam o público com o espetáculo “Recordar é viver”.
O espectáculo começou com duas marchas, a da entrada e a da saudação com a presença dos 23 elementos do GRUTA C, as canções do “Ardina” com o Sérgio Assunção e “Amor gaiato” com Ana Paula Assunção e Filipe Laranjeira. Continuou a noite com o monólogo “És tu lindo amor”, interpretado pelo Zé Martins. Seguiu-se uma tragédia “O Condenado”, que contou com a participação de Artur Miguel, David Lopes , Daniel Assunção e Paula Silva. De referir que foram atribuídos a estes quatro “atores”, sem conhecimento prévio, os papéis dinamizados por familiares seus há 46 anos, respectivamente avós, pai e sogra.
Seguiu-se a recriação de “Serões de antigamente”, onde pudemos ver a paliteira, a costureira, a moleirinha, interpretados por Marta Assunção, Inês Daniela, João Cruz, Ana Marques e João Rei. Depois do intervalo Ana Fonseca e Hugo Castanheira interpretaram “Vem Cá Ó Manuel” e a Paula Silva, “Adeus Ó Terra”. Seguiu-se a comédia “Seringadela” com o Alexandre Ferreira e a Ana Marques. A terminar a sessão de récitas surgiu “O criado distraído”, dinamizado pela Catarina Costa, Daniel Assunção, Diogo Almeida e Renato Craveiro.
A noite já ia longa quando o grupo presenteou a assistência com a marcha final.
O mesmo espectáculo será apresentado no dia 26 de maio, pelas 21.30h na Biblioteca Municipal de Penacova / Centro Cultural.

NOTA: Estivemos em Chelo neste agradável serão que também a nós nos fez "recordar e viver" os tempos que partipávamos nas récitas da aldeia. Agradecemos à Dra Paula Silva que acedeu ao nosso pedido de nos enviar notícia e fotos do evento. Como nota histórica sobre o associativismo em Chelo deixamos também aqui um recorte de jornal dos anos trinta.

O Criado distraído – Catarina Costa, Daniel Assunção, Diogo Almeida e Renato Craveiro


O condenado – Artur Miguel, Paula Silva e Ricardo Assunção

 
Ana Fonseca, João Ferreira, Lurdes Ralha e Hugo Castanheira


Amor gaiato – Ana Paula Assunção e Filipe Laranjeira
 
Enphermaria Seringadela – Alexandre Ferreira e Ana Marques


És tu lindo amor –José Martins e Ardina – Sérgio Assunção
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