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17 janeiro 2012

Destino 1874 pela terra e pelo rio: uma exposição onde também se fala da barca serrana


imagem: composição de PenacovaOnline
Com o objectivo de dar a conhecer, não só aos habitantes de Coimbra mas ao público em geral, a importância que os transportes desempenharam na evolução da cidade de Coimbra, os formandos do curso de Técnico de Museografia e Gestão do Património 2010/ 2012 do CEARTE associam-se ao evento de comemoração dos Cem Anos da Tracção Eléctrica em Coimbra.
A Exposição "DESTINO 1874: ANTES E DEPOIS DO CARRO AMERICANO EM COIMBRA" resulta de um trabalho académico realizado no âmbito da Actividade Integradora, que inclui um Roteiro do Carro Americano, bem como, a apresentação de alguns dos mais emblemáticos transportes da cidade, assim como, uma base de dados Gare de Informação, com notícias sobre transportes públicos que foram divulgadas em jornais de Coimbra, entre os anos de 1870 e 1946.
 
"O conceito de Rotas e Percursos Culturais corresponde à procura do visitante relativamente a novos destinos, propondo um modelo de atracção capaz de reforçar os laços de conhecimento cultural através da descoberta de um património partilhado."
Barca Serrana
"Desde tempos imemoriais que o Rio Mondego tem vindo a ocupar um importantíssimo lugar na cidade de Coimbra, outrora um ponto de intersecção de diversas rotas comerciais. A Barca Serrana foi presença constante no quotidiano serrano e citadino das suas gentes, conferindo a este registo etnográfico a patente de Património Cultural.A Barca Serrana consegue navegar com menor altura de água, sendo construída em madeira de carvalho ou de pinho, o que seria uma forte defesa face às intempéries.A inexistência de outros meios e vias de comunicação, estradas e caminhos-de-ferro, fez deste meio de transporte o elegido da cidade devido à sua rapidez e ao seu baixo custo. No Século XIX, o Porto da Raiva (Penacova) era considerado o mais importante de todo o curso navegável do Mondego, fazendo as trajectórias comerciais desde Penacova até à Figueira da Foz, vivendo os seus habitantes das actividades ligadas ao rio. Existiam barqueiros que, mediante uma certa remuneração, faziam a travessia de uma margem para a outra.
Na margem do rio existiam percursos por terra, caminhos ou carretos, que permitiam transportar as mercadorias em carros ou no dorso de animais. Nos portos fluviais haviam armazéns em que os produtos vindos de barca ficavam a aguardar a chegada dos almocreves que os levariam até ao interior da região beirã."
in Roteiro da Exposição