08 fevereiro 2014

Mulher natural de Penacova matou cerca de 30 crianças para receber "subsídio"

Descobriu-se em Coimbra que uma mulher de 27 (ou 22, segundo algumas fontes) anos de idade, casada e natural de Figueira de Lorvão cometeu cerca de 30 crimes crimes de infanticídio.  

Corria o ano de 1772. Luiza de Jesus morava em Gavinhos, Figueira de Lorvão e tinha o costume de ir à Roda, a Coimbra, buscar recém - nascidos com o pretexto de se encarregar da sua educação. Só que aintenção era outra. Depois – contam os jornais da época - em sua casa ou no olival de Montarroio, matava as crianças, esquartejando-as, asfixiando-as ou enforcando-as. Não terão sido duas ou três: ao confessar o crime referiu 28.
Passada busca à casa, foram encontrados ainda dentro de um pote de barro, crânios , ossos e mesmo alguns corpos putrefactos.
Malvadez? Loucura? Para receber a “esportula” , isto é, a gratificação em dinheiro, no valor de 600 réis, um côvado de baeta e 1 berço por cada uma, ia à roda buscar as indefesas crianças, matando-as de seguida.

Foi condenada em Lisboa. Depois de “atazanada” pelas ruas públicas daquela cidade, foram-lhe cortadas as mãos ainda  em vida, foi garrotada e queimada em 1 de Julho de 1772. Um caso que gerou grande repulsa. Penacova, de onde era natural, entra assim na história por um motivo horrendo. Luisa de Jesus foi a última mulher a ser condenada à pena de morte em Portugal.


Este caso é muito conhecido em Portugal e também no estrangeiro. 
Veja :
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADsa_de_Jesus

http://unknownmisandry.blogspot.pt/2013/02/luisa-de-jesus-portuguese-serial-killer.html

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